(Às minhas médicas, enfermeiras e assistentes)
Mi mui estimadas amigas, que cuidam de mim
E me acompanham, com seus conhecimentos
A nível medicinal, cada qual, os doutoramentos
Falta-me pagar, com a vida, àquela perto daqui
Que, ao longo da vida, aprendi a chamar de mãe.
Caras doutoras e enfermeiras, eis-me ante vós
Devo cuidar de quem me deu a vida, e jamais sós
Vê-la envelhecer, cuidando de sua saúde – amém!
Se assim não for, eu, que sua vida destrocei
Jamais hei de ter paz, se não lhe der o que tirei
Pois peço-vos, que me deixem estar a seu lado
Cada vez mais e mais, chamar-lhe mãe, ao calor
Deste imensíssimo sentir – quando lhe dou amor.
A doença teima, assim, peço-lhes, este meu fado.
Jorge Humberto
14/12/2013