E quando faltas? O que faço?
Mas tu não faltas!
Sem ser derreter aço.
Dissolvo negações, altas.
.
E quando falhas
O que acabo?
Talvez poetizar o que olhas,
De maneira doce e melodiosa.
.
E quando te ausentas,
O que complemento?
Ninguém percebe!
Mas tu não te ausentas!
E quem és tu que me causa este comportamento?
Só pode ser o subconsciente, que nos entende.
.
Ninguém
Entende!
O único alguém
que nos apreende.
.
E quantas preciosidades cabem
no subconsciente
para se conseguir descrever o sublime da vida?
É inalcançável o que nos faz viver, aqui, no físico e na mente!
.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R