CHUVA EM MEU CAMINHO
Depois de bons e ternos momentos,
Chega sem aviso, a chuva sucessiva...
Não pára e nem provoca lamentos,
Mas provoca-me perda decisiva!
É que pretendia circular noutro espaço,
Onde poetizar me apraz...
Mas dura a chuva com descaso,
E joga minha pretensão pra traz!
E lá, belas rosas ansiosas ou raros tijolos,
Procurem parede, sem meus consolos,
Pois neste local pretendo ficar!
Aqui vou aspirar o ar da vermelha terra,
Desligo o computador e tudo encerra,
Ruim, mas sem me molhar!