BROOKLIN - S. PAULO
A RUA DO BREJO ALEGRE
Naquela rua onde vejo os aviões
Sem haver lugar p’r’a nostalgia,
Vive-se o medo e até as aflições
Mas a fé de surgirem melhores dias.
É o caos do barulho infernal:
Carros, motos, gente em agonia,
A correria para as compras de Natal,
Os assaltos, mesmo ali, à luz do dia.
É parte da S. Paulo, de acolhimento,
Na grandeza da paixão e sem vaidade
A que põe de lado o sofrimento
Aquela que me obriga a ter saudade.
É a “Brejo” desprovida de tristezas
É “Alegre”, e assim é conhecida
É a gente boa, de amor e gentilezas
Que no-la faz amar como a vida.