Nem tudo é como eu gostaria
Nem tudo é beleza ou prazer
Talvez viver seja apenas
Buscar na perenidade da dor
A efemeridade da alegria
Pois então que ela venha agora
Não espere o final do dia
Afinal
A poesia que m'alma encerra
Esta na carne
É a poesia que sangra
E fede
Explode como um tumor
Abre-se como uma flor
E goza
Lavas perdidas
Sou obra da vida
Adoro poesias encorpadas
Místicas
Sou mutável
Estragável
Sou roto e esfarrapado
Sou apenas
Um poema alienável
Alexandre
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