Chegam a meu peito milhões de estrelas...
E no meu corpo em expostas constelações;
Laços que me prendem como centelhas;
Como o cordão umbilical das multidões.
E lá no fundo do meu ego cativo...
As estrelas fazem coro em sinal!
De que me devem colorir o caminho,
Desta vida amarga, dispersa e fatal.
O meu olhar enfoca uma certeza...
Tantas lágrimas derramei neste deserto,
E com punhais, feri meus pulsos;
Quando a tristeza me levou bem fundo,
Tive que ser forte e no caminho certo,
Caminhei por estrelas como fortaleza!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)