A sorte… é que o desassossego chega cedo, antes do medo de ser gelo, no quente dos teus braços…
Dor enxertada
Alma amarrotada
Na bravura dos sonhos …
Nas imagens do purgatório …
Serei feliz quando o corpo perder
O luzir
No último sopro
Levando nos olhos o ultimo retracto teu:
Um aplauso fechado,
Colado aos lábios
Rezando ao profano,
O último recado.
Até lá,
Vou vivendo
Com alento
Ao teu lado…
Até lá
Serei abrigo de um abraço
Cobrindo o costado do teu corpo
Como asas de uma ave gigante,
Antiga
Do tempo dos dinossauros …
Ensinamentos gramaticais são como remendos de tapeçaria …
Quanto a minha escrita, não passa de um balão roto que gostaria de voar …
Por isso aqui estou como aprendiz, contemplando as palavras dos outros que fazem da poesia o seu sopro …