ENERGIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Vento frio penetra no meu espaço,
Desprotegido cruzo os braços...
Sou tratado com descaso,
Falta-me o teu acalentador abraço!
E de ti nada mais espero,
Segues as pegadas de novo amor,
Não mais me desespero,
Até te oferto uma flor !
Sou poeta e inspiro-me com sofrimento,
Poetizo todo momento,
Até o teu à distância !
E não vives tão feliz na tua escapulida,
Não tem volta tua passagem foi de ida,
Funcionou a impedância!