Aparta-se o calor de mim, quando não estás.
Não sinto o queimar da tua saliva, quando não estás.
A tua presença enlouquece-me, quando não estás.
Arranco cabelos da nuca, embatem os meus punhos na parede até jorrar sangue, mando-me para o chão e trinco as pedras da calçada até se-me partirem os dentes, rasgo a pele com o que ainda me resta da dentição e esmago o crânio contra as carruagens do comboio que passa, quando não estás.
Quando não estás sou eu menos eu.