Árvores magistrais
Com folhas de várias cores
Neste outono frio e húmido
Na cidade que me viu nascer.
Plátanos adormecidos
Junto ao rio dos amores perdidos
Deixam cair lentamente
As vestes dos seus galhos nus.
Nesta cidade encantada
De lendas e tradições
Estudantes foliões
Varina que o mondego viu crescer
Esta Coimbra que amo
De cheiros inconfundíveis
Tasquinhas contam histórias
Dos poetas imortais
Nas ruas estreitas desta cidade
Nos becos dos eternos namorados.
Coimbra cidade do conhecimento
De lágrimas e rosas bravias
Caem folhas pela cidade
Nesta noite de outono frio.
Coimbra sempre menina
Cidade que me viu nascer
Ao som de uma guitarra
Em Coimbra, um dia quero morrer.
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira