Retornando para casa,
sentada no banco da parada,
esperando o ônibus chegar,
olhava ao redor e o que vi
encheu meu coração de dó;
Uma pombinha que vive
na pracinha, onde cantavam bem-te-vis.
Notei em sua perninha
uma trama de linhas
linhas de pipa
quando vão ao ar.
Notei que seu pezinho
que só tem três dedinhos
um faltava no lugar.
Quis tirar uma foto
pra poder protestar
mas eu não tinha câmera.
Então, só me resta,
neste poema falar
da crueldade do ser humano
com os bichinhos
que Deus nos dá,
que sejam mais coerentes,
e deixem de seres inocentes, maltratar.
Fadinha de Luz
Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)