Revejo-te, encostada á parede,
atordoada por sentir.
Toda a dança usada,
de que vim a usufruir,
sai de ti culpada
do prazer de me desfruir.
E usas-te, louca,
em mim tão pouca, a sorrir.
E toda a energia foca,
o prazer a surgir.
Maria Toranja
Vera Soja