Poemas -> Saudade : 

PEDI PERDÃO À MADRAGOA

 
Entrei no cais da partida
Voltei costas a Lisboa
E comecei a ter saudade.
Mas não tinha outra saída
Pedi perdão à Madragoa
Procurei a Liberdade.

Sentado lá num recanto
No comboio em movimento
Fechei os olhos e chorei.
Lisboa, tinha mais encanto
A partir desse momento
Eu a amaria como ninguém.

Passei Lisboa em revista
Recordei minha juventude
E Lisboa desses dias.
O Coliseu e as suas pistas
Dos trapezistas em altitude
Aos espetaculos de magia.

Pensei ao Parque Mayer
Aos teatros de revista.
E a essas noites de fado.
Às madugadas de prazer
Não há jovem que resista
Às meninas do Chiado.

Mas eu não te abandonei
Podes crer, eu vou voltar
Para ti, minha Lisboa.
Entretanto sonharei
De o fado ouvir cantar
Nas ruas da Madragoa.

A. da fonseca






SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 04/01/2008 18:56  Atualizado: 04/01/2008 18:56
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 Re: PEDI PERDÃO À MADRAGOA
Gostei do poema.
Lisboa estará sempre de braços abertos esperando os seus "filhos"