A mais doce da sua fruta, Sintra me deu
A mais proibida ser não podia,
Que faz-me do sonho a proeza de um viver
Traçado em riscos de sorrisos ténues, curtos e doces
Disfarçando por entre as folhas
O açúcar inerente do pecado que me consome
O sabor atrás se esconde da bela cor
Morena é a moça que me trouxe dela
Do aroma frágil do ar da beira do Porto de Sintra
Dos sabores mais ardentes
Que viçam em lábios a cada beijo,
Ó alma minha! Ó alma minha!
O paraíso a porta se assoma…
Cabe a mim, sem deixar a alma à porta, nela entrar
Ah, que mais doce proibição!
De que água bebeste tu
Pra seres a sede que os meus lábios veneram!
De que água bebeste tu!
De que água bebeste, ó moça!
Para que alma minha vulnere a tua ausência
Bretiney Rodrigues