A minha inspiração esmoreceu
Nos suspiros da minha inquietude
Que o vento gelado levou
Em vendavais de inconformismo!
Anseio pela brisa suavizadora
Que me acordem as palavras
Que se calaram
E morreram no papel alvo
Da minha criação!
Anseio pelas estrelas cadentes
Que tragam a luz do meu inventar
E que façam do meu pensar
Versos em forma de poesia!
A minha alma enfraquecida
Está dolente pela paixão cansada
De um amor perturbado
Por absurdos incompreendidos!
Anseio pela alvorada
Que refresque o meu sentir
E que os raios diáfanos
Penetrem o meu ser,
E o irradie com a alegria
De um novo viver.
José Carlos Moutinho.