Poemas : 

NOITES DE SERENATAS

 
NOITES DE SERENATAS


Noites de serenatas, tempos idos que pranteiam,
Magistrais menestréis com suas modinhas ao luar,
Violões sonoros com seus belos acordes deleitam,
Fascinantes donzelas que se faziam ouvir e cantar.

Valsas fagueiras eram poemas de encantamentos,
Sob o breu da rua escampada, versos a declamar,
Momentos romanescos de regozijos e acalentos,
Em noites olentes e orvalhadas à seresta aclamar.

Janelas se abriam para escutar o canto melodioso,
Dos trovadores com seus soantes pinhos a dedilhar,
Fulvos raios lunares aplaudiam em gesto afetuoso,
As madrugadas frias e calmas do seresteiro a trovar;

Expressão do romantismo em espetáculo suntuoso,
Das líricas cantigas de amor, sempre hei de lembrar.

Rivadávia Leite

mrxriva14@hotmail.com


AQUARELA DE UM SONHO


Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!

Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...

NOITES DE SERENATAS


Noites de serenatas, tempos idos que pranteiam,
Magistrais menestréis com suas modinhas ao luar,
Violões sonoros com seus belos acordes deleitam,
Fascinantes donzelas que se faziam ouvir e cantar.

Valsas fagueiras eram poemas de encantamentos,
Sob o breu da rua escampada, versos a declamar,
Momentos romanescos de regozijos e acalentos,
Em noites olentes e orvalhadas à seresta aclamar.

Janelas se abriam para escutar o canto melodioso,
Dos trovadores com seus soantes pinhos a dedilhar,
Fulvos raios lunares aplaudiam em gesto afetuoso,
As madrugadas frias e calmas do seresteiro a trovar;

Expressão do romantismo em espetáculo suntuoso,
Das líricas cantigas de amor, sempre hei de lembrar.

Rivadávia Leite

mrxriva14@hotmail.com
 
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RivadáviaLeite
 
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