A POESIA e o PODER POLíTICO

Querido Poeta

Bertolt Brecht não teve vida fácil durante o nazismo,
mas, felizmente, não foi enforcado!
Em 1933, ao estabelecer do nazismo na Alemanha, ele abandonou seu país,
asilando-se em vários estados da Europa, até chegar nos Estados Unidos,
onde sobreviveu à custa de trabalhos para Hollywood.
No exílio, não se cansou de fustigar violentamente a figura de Hitler,
mostrando os crimes do nazismo.
Suas obras, em Berlim, foram queimadas em praça pública
com tantas outras dos mais famosos escritores da época.
Em 1947, foi também vítima da patrulha macartista,
e deixou os EUA para a Suíça e no ano seguinte voltou à Alemanha,
onde continuou a lutar, como marxista, pela causa operária.
Ao morrer, em 1956, o mundo inteiro reconhecia a grandeza de sua obra.

Serviu-se da poesia e da literatura como arma
contra as desigualdades sociais e os horrores da guerra:
por isso tornou-se um sujeito desagradável
e foi perseguido no seu país, mas também nos EUA durante o maccartismo.

É verdade que
“... a poesia tinha um vírus
que alterava o pensamento do povo e um poema
tanto podia encantar docemente
como doer mais do que um ferimento a bala...”

Um abraço
Manuela