escuto o rumor do sumo das amoras
nas gargalhadas que me ofereces
sem temeres as rimas incertas da poesia
quando cantas saem-te puras melodias da boca
e suspiros cristalinos do horizonte
onde os meus passos arrastam-se
à procura do cheiro fresco do sabão,
e das bolas oblíquas suspensas no teu olhar
uma quadra flutua, rodopia
nos teus cabelos, a doçura de teu nome menino
insinuar-se-á gota a gota,
junto ao coração de um Deus maior
Carlos Val