Oiço balances pautados e distribuídos por todo o meu cortiço.
O seu descontrole traz-me o CONTROLE do que se diz ser ''pele de galinha''. Num arrepio VÁCUO, transpiro ENCENANDO gemidos estridentes no fundir com corpos que DESCONHEÇO.
Frente às câmeras mostro-me contente e ELOQUENTE com a sinfonia que se diz ser ''prazer''. A dor interior, os sentimentos que não posso ter, nada disso interessa. VENDO-ME e ganhei gosto pelo preço que tenho!...neste mercado em que a concorrência é DESMEDIDA, dou-me por feliz de não te ser ''oferecida''.
Queres-me ver, excitada, ofegante, extasiada? Sou uma boa atriz face ao que me podes dar DE TI em troca.
No final da noite, ao nascer já de outro dia, dispo-me PARA MIM, repugnando espelhos que me amam sem preço, estou aqui... Nesta rede a que se chama ''internet'' vendendo o corpo para uns, FANTASIAS para outros.
Com o slogan que tenho tatuado ao longo do ventre para que leias com encanto e satisfação (''carpem diem'')(...)
(...) enquanto eu gozo cada minuto a um TOSTÃO.