Outra noite se passou,
Os mesmos sons, os mesmos cheiros, os mesmos sonhos,
Sempre a mesma, escura, fria, nostálgica.
O Vazio é a minha casa, o meu lar.
No qual nada espero , pois é o nada do nada.
O eco da minha voz esbarra nestas paredes brancas
O teu nome faz ricochete e estilhaça-se sem resposta
Tu és o meu Sinequanon.
Sinequanon
é o grito da minha mente,
O alimento do meu ser
Sinequanon , nem mais um dia a viver
Se sem ti tiver que seguir, tu és o meu Sinequanon.
Um limbo cheio vozes, ecos destorcidos,
Vultos que passam e me trespassam
Não estás e não vens, sem ti não vivo.
Tu és o meu Sinequanon.
Respiro-te, bebo-te
Percorres todo o meu ser.
Nas minhas veias, na minha alma
Meu Sinequanon.