Poemas : 

Com a vista úmida, viver entre eles.

 

Eu ainda me lembro,
não há uma montanha,
em seu pé há um fluxo,
verdejante prado.
Essencialmente o mesmo,
não é a estranha,
infantil, infeliz, uivando,
só alastra o brado.

Então clama o rei,
aos mergulhos sob a chuva,
rápido corre a balsa,
de onde um rugido sai,
um grito terrível,
em dupla deixa alma viúva,
na parte inferior,
do leito de relva é o pai.

O vento vem,
refresca o bosque em curvas,
a folhagem apodrecendo,
urro da terra úmida.
Aí, em seguida, no breu,
singrar águas turvas.

Nos frios filetes
das folhas de flandres,
anos vão passar,
até mudam a vista túmida,
vivendo entre eles
até a morte nos estandes.


 
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FilamposKanoziro
 
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