azula flor de lis...
linhas soltas
da canção que
não quer chegar
ao fim
perfuma e diz
na seda da tez
da poesia; que o
corpo dos versos
se refez
no tropeço dessas
mãos; mais de
uma vez
arduamente persistiu
pra cor indefectível
de flor
mas se colidiu
em letras de paixão
onde caiu
onde caiu
até mesmo no chão
há emoção
pra rastejos de palavras
espairecimento
de ilusão
não deu pra resistir
e os versos ficaram aqui;
no côncavo aberto
das mãos,
seu coração
seu coração
vai morrendo
na cor fendida
de uma dor
ludibriando
o sonho, como
se pecado fosse
o amor
que quer se apagar nas linhas
desenhadas de uma flor
nascida em ponta de giz
mas...
azula, flor de lis
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.