Somos velhas esperanças estranguladas pelo tempo, dissipadas ao cair das primeiras chuvas de inverno. Venha a noite e nos leve, sonhemos navegantes dentre as lágrimas enxugadas pela almofada. Ousaremos ser nuvens dos nossos próprios ventos. Ousamos sorrir, diante de lágrimas nossas vistas pelo espelho.
Vamos sonhar, encontrando-nos, para que nosso corpo se levante amanhã connosco, encontrados, dissipados pelas ilusões e massacrados pela realidade. Somos fortes, com nossos sonhos, nossas almas. Somos crentes.