Fossem teus poros estrelas cadentes, Daquelas que nos levam para longe. Fossem nossas razões dementes, Sem que o vento as pudesse levar… Ousarias perder-te sobre as trevas do acordar?
Talvez teus dedos se façam quentes A cada breve dedilhar da melodia, Aquela propagada ao longo do tempo. Ao longo de cada tempestade do teu mar.
Pudesse teu sorriso tornar-se memória constante A cada abraço teu, Para que, de suspiros, nasçam pequenos feixes de luz.