Membro de honra
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Re: Sobre os covardes #.#.# P/João
João, em verdade quando falo no espelho, minha intenção está eivada de uma metáfora reflexiva, no sentido da reflexão, usando a deixa do reflexo do espelho. Um trocadilho, por assim dizer. Mas o seu viés, sua interpretação, acredito, também está correta porque acho que os covardes mais doentios talvez tenham medo mesmo de se olhar no espelho físico, de se olhar fisicamente. E aí o cabra estaria mesmo muito mal...(rs).
O revide, como Vc diz, o reagir a um ato irascível ou covarde é se alinhar nessa mesma frequência, dar vazão à sombra, regá-la, mimá-la, adubá-la, fazê-la crescer mais. Penso assim. As vezes perdemos a paciência porque somos ainda muito humanos e amarrados a um passado bestificado. Mas acho que devemos evitar a todo custo.
Isto me lembra um poema/pensamento meu, que gosto muito:
"Ficamos de pé, mas não perdemos a elegância de quadrúpede."
Está aqui no Luso, este escrito.
Tem ainda um outro, que também tenho um imenso carinho:
"À maneira das serpentes Rastejamos sinuosamente. A diferença é que Fazemos isso na vertical."
Também está no luso, sob o título: Peçonha.
O que me deixa contente mesmo é que, de fato, Vc faz suas reflexões e tem a humildade de me dizer que meus poemas burilam seu espírito, que meus poemas provocam essas reflexões, pensamentos, enfim. Isso me faz sentir um grande respeito por Vc e, não só, mas ainda uma admiração sincera e um carinho, também, sincero. Não é à toa que de vez em quando ligo para Vc..(rs).
Aliás, bote um skype no seu computador. Já conversei com muitos amigos do luso. Isso é uma festa para o coração da gente, conversar com os amigos e matar a saudade de outros. Viva a tecnologia do bem.
Um grande beijo, meu irmão e obrigado por vir aqui provocar esse debate saudável!
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