Tudo passa e tudo é nada
Somo infinitos imperfeitos buscando a perfeição.
Nada ditará o caminho
Tudo acontecerá como acontecerá
Não há planos que prevejam o ditame do futuro
E o futuro acontece pelas nossas mãos
Que, sem ao menos avisar, desaparece
Em um simples adeus desta vida.
Somos insólitos, fulgazes, pequenas chamas
Que num soprar, divino talvez, se apagam sem vestígio
Somos quem somos por aquilo que fazemos
Quem somos, um emaranhado de tudo, e nada.
Oh ego Laevus!