...como paisagens de inverno em um vitral

Vania

a porta do vento é uma ave migratória da alta pressão...
e o deslocamento do ar não pede licença para gelar os rouxinóis
mas vejo a luz de um alambique novo, “apesar do vento”
às vezes o céu azul...

um abraço

e esse vento que não escolhe estações, não é mesmo Vania?
sei que este é de inverno montando um vitral
em cinza... mas logo logo ele trará outras peças
coloridas... mas, se não, sempre há os teus pinceis...
ou tuas letras, lindas, como sempre!

bjos.

sempre a Beleza marcando as palavras
das imagens, nem ouso dizer...

levo

bjs para ti com Sorrisos dentro

A mulher que nesce de nossoS olhos. Simplesmente um luxo

"o céu estava frio
numa ânsia de vento arrastando os dias idos
como se de brisa... fossem"

Há distâncias em ti que te aproximam de silêncios, outras partes do céu e do mar. Há múltiplos elementos que transportam para universos de palavras e poemas líquidos e estrelas, todas novas, a nascerem no peito.

Como diiz e bem o vento pode levar as flores mas a semente na terra gera novas amendoeiras
que quem sabe podem servir de desenho colorido para um novo vitral.
Muito bonito o poema. Abraço. Vólena

sim... ou como paisagem de vitral à contraluz de um inverno... que parte quando eu quero chegar.