Do ar;
Da lua;
Do mar;
Do sol;
Preciso de claridade extasiada,
Que com a escuridão,
Não contemplo nada,
Nem tenho inspiração.
.
O restante não interessa,
Preciso de inspiração que me chama,
E será que a minha alma poética regressa?
Se não te tenho como posso ditar a minha alma?
Diz-me neste segundo?
Preciso daquela luz robótica;
Isto era o que eu tinha mais de profundo;
Roubas-te a minha alma poética.
.
Porque me fizeste isto?
No segundo abraças-me,
E no outro derrubar-me!
Isto é parte da minha vida, o que invisto,
Não suspendas o que eu mas desejo fazer,
Dá-me o tua poção da inspiração para eu poder beber,
E quem será a minha inspiração?
Nem eu sei, quem dita o meu coração (…)
BY. Ana Carina Osório Relvas /A.C.O.R