O meu jeito de amar
É um vazio cheio de dor
Preenchida por ondas de belezas raras
Que me matam, a cada quebra intensa,
Num sufoco de soluços das lágrimas caídas
O meu jeito de amar
Uma flor seria, de império desmedido
Que deslocasse montanhas
No mover dos meus dedos
Que fazia chover Deuses de toda galáxia
Num hino perfeito, que tu serias refrão
O meu jeito de amar
Podia ser um sorriso destemido
Esplendoroso e divino aos olhos do mundo, este
Que mergulha num mar torpe de ilusões
Num abater de todo o mal, que tu serias heroína
O meu jeito de amar
Um paraíso seria, de aves afinadas
Que cantavam o hino dos Deuses
De um sol penetrante dentre as plantas coroadas
Pelas flores, que teriam teu cheiro.
Bretiney Rodrigues