Sente-se o nascer do dia;
Um dia que um passarinho parece severo,
Onde vê passarinhos admirarem uma comédia,
Enquanto outros bandos sem escolha de género;
Onde tudo para eles é só um drama,
Que abranda só chorando,
Lágrimas que ninguém descortina,
E que unicamente vai largando sua magia, voando.
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Os passarinhos dispersam-se, cantando;
As plantas vão crescendo, lentamente;
E a dita criatura simplesmente vai voando,
Voando aonde o céu a levar mas chorando,
Chorando por um caminho incerto,
Mas sonhando com um voar certo.
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As lágrimas de um passarinho,
Ninguém vê só o próprio as sente,
Escorrendo por cada pena sua,
Por cada angústia, presente.
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By. Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R