O coração ia sorrido mas estava esguio e ferido,
Numa dor imperceptível que só o sangue compreendia,
Só quem amou é que percebe como é indistinto o cupido,
E em cada suspirar, a dor é maior, no passar de cada dia.
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O pressentimento foi bizarro;
Mas andaste criativo tornado o estranho em simples acesso;
Ele andou com esta manipulação, com excesso;
Mas mesmo assim o coração de forma mascarada ia sorrido.
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Mas um dia resolves-te descrever, em cada soprar,
Daquela tua lágrima escorrida pela tua frontaria;
Que estampava a tua tristeza com afluência,
O mar se agitou, eu sei!
Mas será que não a outra forma de amar?
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Esta dor,
Dói tanto,
Mas tanto,
Que só faz a vida da gente, sofrer por amor.
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By Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R