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Ondulâncias

 
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Sossegam as pedras,
no fundo,
depois da agitação concêntrica
das superfícies virgens

-

se violação foi o arremesso,
há sempre um leito tácito
sob a inocência das águas,
um útero em contracções tântricas
invertendo a luz,
amortecendo o impacto
em lodosas mágoas...


Teresa Teixeira


 
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Sterea
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Enviado por Tópico
Srimilton
Publicado: 21/10/2013 14:22  Atualizado: 21/10/2013 14:22
Membro de honra
Usuário desde: 15/02/2013
Localidade: Nenhuma
Mensagens: 1830
 Re: Ondulâncias
Complicadinho este poema, viu?..rs
Mas, mesmo entendendo pouco, gostei muito.

Um beijo!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/10/2013 16:12  Atualizado: 21/10/2013 16:12
 Re: Ondulâncias
*Tua escrita nos leva , nos impele nas correntezas e nos movimentos da poesia que toca a mente, que revolve a alma.
Um poema para ser lido e relido!
Beijoka*

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 21/10/2013 17:49  Atualizado: 21/10/2013 17:49
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: Ondulâncias
Poetisa, parabéns!Complexo! Adorei!
Poema instigante! Imaginei um ser humano comparado a uma pedra quando arremessada ao rio! O útero é um lugar considerado seguro, que interpretei como regredir, se manter numa área de conforto, mas esse em questão possuia um líquido amniótico repleto de lodosas mágoas, como o barro que encontramos no fundo dos rios, responsável por alguns afogamentos! Desculpe a divagação!
Janna

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 21/10/2013 19:34  Atualizado: 21/10/2013 19:34
Colaborador
Usuário desde: 30/06/2009
Localidade:
Mensagens: 6700
 Re: Ondulâncias
As metáforas dão
ao poema várias
interpretações
e sentimentos.
A mim é sensual e
sexual!Viajei!
E assim o senti.
bj