Poemas -> Amor : 

A nossa madrugada

 

Ainda permanece em mim o teu sabor,
O teu fervoroso toque, o teu cheiro...
Sinto em minh’ alma vigoroso fervor
De um amor, mui puro e verdadeiro.
As minhas delicadas mãos nas tuas,
O teu forte e impulsivo corpo no meu,
Foram belas quadras, soltas e nuas,
Foi doce poema que nos envolveu.
Amor, único e inesquecível amor!
Não mais sentirei temor em dize-lo:
“Amo-te perdidamente e com ardor.”
Nesta pálida e gentil madrugada,
Murmurou-me o vento em tons de gelo:
- Serás p’ra todo sempre a mais amada...



Fui à floresta porque queria viver profundamente,sugar o tutano da vida e aniquilar tudo que não fosse vida.E não,ao morrer,descobrir que não vivi. (Dead Poet Society)

 
Autor
Paula Correia
 
Texto
Data
Leituras
1820
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/01/2008 16:01  Atualizado: 01/01/2008 16:01
 Re: A nossa madrugada
Quem sente, sente, quem ama, ama! Que tem talento vê-se!
parabéns.
h@p

Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 01/01/2008 22:46  Atualizado: 01/01/2008 22:46
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2006
Localidade: Mg
Mensagens: 890
 Re: A nossa madrugada
Que achado de poema.
Pena se conjugar naquilo que fora,
Não mais é, no plural,
Já apenas num tal fazer se conjuga,
Ainda que tal o vento não ateste,
E nos iluda, a dizer...
O que o ser teima em escutar.

Mui bueno Poetisa.

Poderis apenas separá-lo em forma de soneto.
Quadras e tercetos encantariam ainda mais tal poema.

Hasta luego.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/01/2008 21:15  Atualizado: 05/01/2008 21:15
 Re: A nossa madrugada
O amor é bem tratado pelas poetisas do Luso Poemas e m especial por esta autora, como se constata. parabéns. beijinho.
h@p