A ver no céu a nuvem solta,
Ela mira-me no meu maior pequenez
Perdido envolto das calçadas da cidade
Entre os homens humanos e o Sol que chovia.
Não desfaz, nuvem que vejo
Estou só, neste antro ermo de saudades longas
Afaga o ar onde passo, que pesa a dor
De choro dos bravos, como eu, que navegam
Em mares torpes e amaldiçoados pelas vidas
Não desfaz, nuvem que vejo
Estou só entre mórbidos olhos, por agora,
Fica e chove sob esse Sol que abrilhanta
A orla cretina da cidade lusitana
Bretiney Rodrigues