Poemas : 

O signo do maldito

 

Não há vivenda como esta morada
entre cruzes, flores, velas ardentes.
Aqui sou olvidado, silêncio é tanto
não tremo com espantos aparentes.

Vim entre lágrimas, doeu-me o peito,
ao deixarem-me só neste jazigo,
entre incensos e orações; inimigos
não tenho e vejo o mundo lá fora.

Batalha vã, que um dia derrotado,
viu-me abatido, porém persistente,
rubro sangue inda correr nestas veias.

Ostentando no arcabouço do tronco
gravado ali o signo do maldito
que nunca teria repouso eterno l




 
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ArysGaiovani
 
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