Preciso de um refúgio.
Encontro-me num limbo sem cura.
Cada vez caio mais na intensa realidade do meu ser e do mundo.
Preciso de um abrigo.
De quatro paredes e de um tecto
Que me protejam deste sufoco.
Asfixiam-me a alma,
Apertam o meu pescoço, não me deixam respirar,
Enchem-me de dúvidas sobre o que é certo ou errado,
Que merda de sociedade.
Não quero depender de outros,
Não quero depender de mim.
Já não sei quem são, já não sei quem sou.
Estarei eu sempre em permanente interna batalha?