E tantas vezes eu já vi o Astro Rei cruzar o céu anegando-se em águas,
rememorando as altas muralhas e torres defendidas com tanta bravura.
Como pescadores, jamais toleramos os barcos à vela ao sabor das vagas,
ufana-me saber que a todos filhos acolheu, Ela abrigou-os com ternura.
Das trôpegas armaduras, bélicos márcios inopinados, lançaram olhares,
airosos, divisando além os vitrais de todas as nossas antigas catedrais,
alçando a vista, exultam dos pináculos, alcançando tão remotos lugares,
Júbilo a todos fazendo conhecer, triunfos quantos não perderão jamais.
Outros que não acoimem por sermos uma Nação de altivos guerreiros,
louros das Vitórias colher, os regozijos nunca foram alvos primeiros:
é a sina defender o Solo Amado, à vista dos rios, alterosas montanhas.
Nem só das lutas sangrentas vivemos insanos procurando vã a ventura,
deste Solo Sagrado, agora inimigos tantos jazem na paz da sepultura;
será a Exaltação maior; defender a Pátria, a colher glórias tamanhas.