Poemas : 

ampulheta

 

Open in new window


sonho teus olhos trazendo verdes
pra se espraiarem nos meus...



Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

Open in new window


é na aventura de ter
o que lembrar
que abro as portas
a nossos vãs momentos
pra se aquilatarem
em porvindouros
pensamentos

que adentrados ficam, nos vãos
dos sentires

[aqueles que ondulam em mares...]

que se vão espraiando entre dunas
da soledade, onde me aprumo
no cume mais alto
pra te ver repousando
entre as quimeras que deslizam
por dentro de mim
e me reviro a meio tempo
pra que não acabem antes
que te possa amar
verdadeiramente
do lado de fora dos sonhos

mas, tudo se transforma
em palavras derramadas
em mar nevado, paralisadas
num ponto em que possas divisar
 
Autor
MarySSantos
 
Texto
Data
Leituras
1340
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/10/2013 23:32  Atualizado: 09/10/2013 23:32
 Re: ampulheta
Um dos diversos instrumentos que o homem concebeu para medir o tempo foi a ampulheta. Também conhecido por relógio de areia, a sua invenção é atribuída a um monge de Chartres, de nome Luitprand que viveu no século VIII. No entanto as primeiras referências deste tipo de objeto aparecem apenas no século XIV. È formada por dois cones ocos de vidro, unidos pelo gargalo, de modo a deixar passar a areia de um para outro num determinado intervalo de tempo, através de um orifício. Para proteger o conjunto era usada uma armação de madeira ou latão. Mais tarde as ampulhetas foram feitas de uma só peça de vidro com um orifício para passagem da areia.

O acerto era necessário e fazia-se com o astrolábio ao meio-dia, através do sol, quando o tempo o permitia. No século XVI, os relógios mecânicos iniciavam a sua história. Esses relógios não tinham ponteiros e não mediam minutos ou segundos, pois para esse fim, usavam-se as ampulhetas. Apenas no final do século XVI, quando Galileu Galilei associou o princípio do pêndulo ao relógio, os minutos e segundos começaram a ser marcados mecanicamente. A partir do fim do século XV, foram feitos os primeiros relógios portáteis, que, ao menos em teoria, poderiam solucionar o problema de medição do tempo em alto mar

A areia usada nas ampulhetas podia ser branca ou vermelha, desde que fosse fina, seca e homogênea. Além de areia podia-se também utilizar cascas de ovo moídas, pó de mármore, pó de prata, e pó de estanho misturado com um pouco de chumbo. Este último, aconselhado para as ampulhetas de 24 horas. A vida a bordo era regulada por este instrumento. Existiam ampulhetas para tempos de uma, duas ou mais horas, mas as mais usadas eram as de meia hora, também conhecidas por relógio. Ao virar a ampulheta, o marinheiro tocava o sino: uma badalada às meias horas e pares de badalada correspondentes a cada quatro horas