Dentro da casa as paredes brancas
esfumam cinzas da noite que se aproxima
dançam os silêncios
em forma de palavras de nada
nasce o poema sem rima
descido na clara inspiração
que a lua empresta ao vazio...
Espero por ti
no crepúsculo da vida
onde o destino sempre foi o guia amigo...
Dentro do peito a respiração
corta os suspiros da mente
quando a rasgar a mudez das paredes
o teu olhar toca profundamente
o meu silêncio que para ti sorri...
Um raio de luz
abraça o momento...que sem ser um momento
é a eternidade da nossa voz...
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...