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SEM JULGAMENTO

 
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SEM JULGAMENTO
 
SEM JULGAMENTO
(Jairo Nunes Bezerra)

Sem querer visionei a tua foto,
És livre para fazer o que quiseres...
Senti não nego, foi in loco,
E ciúme é o que não me apetece

Mas, aqui pra gente,
Senti deveras aquela tua aproximação...
Tristonho segui em frente,
Foi tudo natural... Não houve decepção!

E tu bela e eterna andante,
Liberas o teu acalanto vibrante,
E os graves ressoam tais açoites!

E o poeta figurante desse espaço,
Vê a lua desaparecer com descaso,
E continua na noite!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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