Uma senha para entrar no Luso meu senhor.
Uma senha velha, eu quero por favor.
Uma velha boa senha para entrar no Luso-portal.
Eu espero que venha um luso-poeta, ao meu alcance, me salvar.
Uma velha e boa senha, eu a quero, sim senhor!
Quem poderá deixar de lado?
O bom e velho vinho tinto, vindo de Portugal?
Eu quero a minha velha senha
Enrugada, amassada e decorada com a minha pouca memória
E lembrar aqui os velhos e queridos poetas portugueses
Amigos poetas brasileiros que também se foram
Tempo de todos os velhos e queridos amigos poetas vivos
Imortais e bem-vindos. Na fila das palavras ao vento e fulgaz
Aos bons e colegas poetas vivos.
Uma dor, um pensamento gasto e lembranças.
Meu desejo colorido será de poemas de paz.
Quem traz para mim ao pé do ouvido.
Uma velha e boa senha, que esqueci de decorar?
Diana Balis
Beijos queridos amigos, de volta
Rio de Janeiro, 1 de outubro de 2013.
Diana Balis