“ Tu, que no val feliz, aonde as graças
E as palmas de Cipião colheu da glória,
Quando Aníbal vexavam só desgraças,
Mil leões apresaste por memória;
Que, aos irmãos se ajudaras na alta guerra,
Se crê triunfo registrasse a história.”
A Divina Comédia - Inferno Canto xxxi
Confusos, permaneciam tão presos no ar gritos,
nada parecia ser possível numa realidade difícil.
Sempre foi um número, mas bem vivo e denso,
e dizia contínuo como importante era a sua vida.
Vezes pensava estar morto, era somente vagido,
vigília só, entre rubis e esmeraldas nos jardins.
Digo que não dormia, estava suado em demasia,
errava em passos pequenos lonjuras sem número.
Depois, madrugada desponta o dia devora sonhos,
ajustando das pontes eixos do passado ao porvir:
- remanescente a honra no fundo dos olhos jazia.
Sobre espadas de sangue do gume a ferir um dia,
só um ultimo olhar sobre a cidade não demorou,
encravado contudo, no deserto de humano preito