A ver tudo pela primeira vez
Com a claridade nítida de criança
Compreendendo pouco mas percebendo tudo,
Com os olhos em focus e um toque muito delicado
A única arma que tems é a verdade
E a inocencia parece ser o teu drime.
Para ver o mundo pelos olhos de uma criança
Para ver um universo num parque lá do bairro da cidade
Para sentir a passagen do tempo muito mais devagar
Para aceitar o teu estado social mesmo que seja muito baixo
E quando brincadeiras e gargalhadas são facil de achar
Quando sonhos são fantasías e as fantasías são loucas.
Para ter o ímpeto e a energia de um rapaz
Para ter o mundo inteiro estendido a sua frente
Para ser mestre de um futuro que não podes ver
Para ter a fortaleza de espírito e a coragem para apenas ser
E não se importar de ter que esperar nas bichas
E por usar esse tempo perdido a reconquistar outro brinquedo.
Para escrever uma aventura e depois ir vive-la
Por ver um filme e sempre ver um fim feliz
Por ter uma leveza incrível de ser
Por dormir o sono dos mortos sem mesmo ver
Todos os horrores do mundo, sem ofender ou ficar ofendido
Para sentir o ar frio da madrugada e depois ainda o respirar.
Por achar comforto nas palavras de uma pessoa desconhecida
Mesmo que tenhas sido aconcelhado a não faze-lo
Por aceitar que há coisas que não vais poder controlar
Para viver a vida louca de um poeta sempre a rolar
Mesmo que tenhas sido avisado para não caír nessa
E avisado para não te pores em perigo.
Para brisar ao longo da vida em paz e tranquilidade
Enquanto tudo mais é selvagem e com esperança
Por ver o mundo pelos olhos de uma criança
sim, fui eu