Poemas : 

Grande família grande

 
 
Uma coisa que eu sei
Por qualquer caminho que ande
Não sou rico por ter dinheiro
Mas por ter uma familia grande.
É nisso que eu tenho sorte
Mesmo que ainda nunca o disse
Não só á Maria Teresa
Mas tambem á Maria Alice.
Então o Arménio e o Quim?
E a minha prima Zézinha?
Lembro-me tambem da Teresa
E da Anita coitadinha.
A Inácia e a Lucilia,
O Quim, o Chico e o Custódio,
Que apesar de não me ligar
Não lhe sinto nenhum ódio.
A minha madrinha Anjelina
E o seu irmão Jacinto,
O meu rico primo Manuel
Que não voltei a ver mas o sinto.
A Mélinha e o Zé Luis,
E a linda Maria Jacinta
A Maria Gertrudes e a Lia
Que já nã a conhecia
Mesmo que a visse ainda.
Estes são só os primos
Do lado da minha mãe
Para completar estes versos
Tenho que por, os do meu pai tambem.
Lembro-me bem do Tói
Ainda que nunca mais o vi
A filha dele é a Dália
Que eu ainda não conheci.
A minha querida Rosalina
Que tem o meu senso de humor
A Estelina que pinta tão bem
Uma artista do melhor.
A Cristina não conheço bem
Como as primas da Oreola
Lembro-me do meu primo Miguel
Porque ele jogou á bola.
A Julia e as Joaquinas
O António e a Maria Gertrudes
São primos de estimação
Todos os primos Pombinhos
Ficaram no meu coração.
São primos de alta qualidade
Como eu mesmo nunca fui
Os abraços que mais fazem falta
São os do meu primo Rui.
Ainda há outra Rosalina
E mais que eu já nem me lembro
Espero encontrá-los todos no almoço dos primos,
Desde que não seja em Dezembro.

Mas afinal o que é que tu esperas?
 
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Franknbea
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