O mar chama por mim
Entrego-me de braços abertos
Sem ter medo de ir em vão.
A dor atormenta-me e não me deixa sorrir!
Rastejo na maresia fria
Onde os restos do meu ser
Arrancaram me a alegria do coração!
GRITO!
CHORO!
E imploro à vida que me dê motivos para sorrir!
Já não sou poeta!
Já não sou eu!
Sou apenas um rasto que a vida escolheu!
Se dependesse de mim tinha ficado onde estava,
Não existia não chorava
Não gritava de dor.
Mas a vida quis que eu viesse,
Para me mostrar
As maiores amarguras de um fundo sem cor!