Quero da crença apenas o fogo brando,
Aos desenganos tratarei como intrusos,
É dúbio que a vida vai nos consagrando,
Devemos patentearmos,um ser confuso.
Busco acalento nos feitos não nefandos,
Não me apraz e estou encima do muro,
Quero da crença apenas o fogo brando,
Aos desenganos tratarei como intrusos,
Meus desejos são promíscuos e toda via,
Evito a queda parece o diabo me levando,
Tantos encantos no quadril duma vadia,
O sacro santo é insípido,dar desânimo,
Quero da crença apenas o fogo brando.
Miguel Jacó