Na solidão da noite
Em meio à imensidão
O silencio revela um bater ritmado
E quando lembranças tuas
Invadem meu quarto, sem permissão.
Perco-me nesta paixão alucinante
Que por ora é calmante, ora desilusão.
Saio a perambular sem destino
Seguindo as estrelas lá no espaço
Busco você, meu porto seguro.
Procuro-te neste escuro
Para aquecê-la em meus braços
Ao encontrar-te
Formosa como a luz da lua
Que lá no céu sempre nua
Impõe a sua beleza
Prender-te-ei em meus braços
Juntar-me-ei a ela
A Lua deixará de ser bela
O céu será seu, minha princesa.