Rio dos Sinos
Tal moribundo, em sofrer agonizante,
Oscilante voz em SOS, qual gemido;
Ressonância inefável d`um ser, ferido...
No silêncio da catástrofe culminante.
Triste cenário de mortandade ungida,
Extático extermínio da vida pululante,
Ecoam soluços num despertar vibrante...
Merencória perspectiva a ser corrigida.
Energias se esgotam...sôfrego lamento.
Na mansidão das águas, um desacato,
Poluição célere de crepúsculo nevoento.
Macula-se... Sentinas de morte, um fato.
Em irremissíveis mãos sem sentimento,
Salvemos o Rios dos Sinos... De imediato!!
Máximo Enio da Silva