Já não existe espaço
Neste pedaço de chão
Apenas solidão
O mal que me olha no espelho
E dedo a dedo
Esconde de mim um segredo
Escondido a sete chaves
De prata
A mesma prata que lobisomem mata
E que com garras e dentes e pelos
À luz da cheia lua corre pela rua
Uivando como violino fosse
Ou em canavial dourado, tão doce.
Como mel que não é salgado
Pois se salgado fosse não seria doce
Enfim, o mal no espelho que olha para mim.
E já não é assim
Tão grande segredo
Apenas sente o medo, o medo tão grande
Do fim
Alexandre