Não te faças de mim escravo
liberta-te (me)
Parte (me)...se é essa a tua vontade,
o sal dos lábios
já não contém palavras
as paredes cheias são um vazio cortante...
Solta-te (me)
Se assim é o teu sentir
ficarei amarrada ao silêncio
das lágrimas que sempre guardarei...
A presente ausência
esquarteja-me (te) o sangue
...morro ( a morte chama-me)
Mata-me num sopro
bem sabes
que não suporto a agonia da morte lenta...
Por fim apenas sussurro sozinha
serei escrava
agrilhoada no tronco do jardim
que morreu ele também em mim...
Amar-te-ei sempre
só tu és a felicidade em mim
sem ti morro...breve chega o momento...
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...